Biblioteca Arlindo Pinho

Como apoio às atividades do CEPPES, surgiu a Biblioteca Arlindo Pinho, inaugurada em 1989 com a doação da biblioteca pessoal do homenageado, composta por aproximadamente 500 volumes.

A Biblioteca foi sendo ampliada com doações de membros e amigos do CEPPES, sendo ainda depositária dos acervos pessoais de intelectuais como José Nilo Tavares, Antonio Soares, Fanny Tabak, Bayard Boiteux e outros.

Desde a sua fundação, a biblioteca tornou possível o acesso dos participantes dos cursos, palestras e seminários à bibliografia básica indicada. Com as sucessivas doações, o acervo foi crescendo e hoje chega a mais de 4 mil volumes.

O acervo reúne obras raras como coleções completas de clássicos da ciência política, coleções de periódicos científicos nacionais e estrangeiros, clássicos da literatura brasileira e universal, e quantidade expressiva de títulos de ciências humanas em geral.

Arlindo Pinho (?-1983)

Arlindo Pinho foi um dirigente da Juventude Comunista (JC), citado em Anarquistas e Comunistas no Brasil, de John F. Dulles e por Leôncio Basbaum em vários de seus livros. Basbaum e ele foram fundadores da JC e membros da direção. Em consequência do levante de 1935, foi perseguido pela ditadura do Estado Novo, preso na Ilha Grande, junto com Carlos Marighella, Agliberto de Azevedo e outros.

Posteriormente assumiu a liderança do movimento sindical dos comerciários e desempenhou funções parlamentares como vereador no Rio de Janeiro, na época Distrito Federal. Foi assassinado em 9 de setembro de 1983, à porta de sua casa em Boa Esperança, Miguel Couto, Nova Iguaçu. Na ocasião, fazia parte da Comissão de Transportes na Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, investigando denúncias de corrupção no setor. Foi homenageado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, que inaugurou com seu nome o CIEP (Centro Integrado de Educação Pública) do bairro de Boa Esperança.